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- Um local de encontro do pároco com os seus paroquianos e amigos. 

 
 

- Um local informativo sobre a vida religiosa das paróquias de Vila Velha Ródão, Fratel e Perais.

 
 

- A voz da igreja junto das comunidades que são chamadas a renovar-se, dentro do espírito da nova evangelização.

 
 
   
   
   
   
   
   
               
 

 
               
   

DIA  MUNDIAL  DOS AVÓS E  IDOSOS

   
   

NA VELHICE NÃO ME DEIXES!...

   
 

 

Este dia foi instituído pelo Papa Francisco em 2021 e pretende chamar a atenção para que os avós e idosos não sejam esquecidos e para que os jovens lhes dediquem tempo e oiçam o que os “mais velhos” têm para lhes ensinar.

"Na velhice, não me abandones"

Este é o tema de reflexão proposto pelo Papa Francisco, alertando à atitude egoísta que leva ao descarte e à solidão de tantos idosos. A estas atitudes, contraponhamos o coração aberto e o rosto radioso de quem tem a coragem de dizer «não te abandonarei!»".

Este IV Dia Mundial dos Avós e dos Idosos é celebrado no quarto domingo de julho, embora a festa litúrgica dos Santos Joaquim e Ana, avós de Jesus, seja celebrada a 26 de julho.

A mensagem começa encorajadora, ao recordar que "Deus nunca abandona os seus filhos; nem sequer quando a idade vai avançando e as forças já declinam, quando os cabelos ficam brancos e a função social diminui, quando a vida se torna menos produtiva e corre o risco de parecer inútil. O Senhor não olha para as aparências (cf. 1 Sam 16, 7)," destaca o Papa no texto. Esse "amor fiel do Senhor", do "modo como Deus cuida de nós", continua ele, é revelado em toda Sagrada Escritura e, sobretudo, nos salmos: "aliás, segundo a Bíblia, é sinal de bênção poder envelhecer".

 

A solidão na velhice

Mas, nos próprios salmos, também encontramos "esta sentida invocação ao Senhor: «Não me rejeites no tempo da velhice» (Sal 71, 9). É uma frase forte e crua. Faz pensar no sofrimento extremo de Jesus, quando gritou na cruz: «Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?» (Mt 27, 46)". Assim, encontramos na Bíblia tanto "a certeza da proximidade de Deus" como "o temor do abandono, especialmente na velhice e nos períodos de sofrimento". Isso porque é um reflexo da realidade, já que os idosos "com frequência", encontram a solidão.

"Muitas vezes me sucedeu, como bispo de Buenos Aires, ir visitar lares de terceira idade, dando-me conta de como raramente recebiam visitas aquelas pessoas: algumas, há muitos meses, não viam os seus familiares."

O Papa Francisco, então, traz algumas causas dessa solidão, provenientes, por exemplo, de situações de pobreza e conflitos, migrações e hostilidades dos jovens em relação aos idosos. Essa mentalidade deve ser "combatida e erradicada", escreve o Pontífice, para não alimentar "uma certa conflitualidade geracional": "se pensarmos bem, está hoje muito presente por todo o lado esta acusação, lançada contra os velhos, de «roubar o futuro aos jovens»":

"O contraste entre as gerações é um equívoco, um fruto envenenado da cultura do conflito. Opor os jovens aos idosos é uma manipulação inaceitável: 'O que está em jogo é a unidade das idades da vida'."

 

O descarte dos idosos

"A solidão e o descarte dos idosos não são casuais nem inevitáveis, mas fruto de opções – políticas, econômicas, sociais e pessoais – que não reconhecem a dignidade infinita de cada pessoa", continua Francisco na mensagem ao acrescentar nesse pacote triste da terceira idade, o descarte. O Papa afirma o quanto os idosos e as próprias famílias acabam sendo vítimas da "cultura individualista" porque, quando se envelhece, as pessoas ficam sem ajuda de ninguém: "cada vez mais «perdemos o gosto da fraternidade» (FRANCISCO, Carta enc. Fratelli tutti, 33)".

“Isto acontece quando se perde vista o valor de cada pessoa, tornando-se ela apenas uma despesa que, em alguns casos, aparece demasiado elevada para pagar. O pior é que, muitas vezes, acabam dominados por esta mentalidade os próprios idosos que chegam a considerar-se como um fardo, sendo os primeiros a quererem desaparecer.”

"A solidão e o descarte tornaram-se elementos frequentes no contexto em que estamos imersos". Mas, a Sagrada Escritura apresenta opções diferentes face à velhice, porque "viver sozinhos não pode ser a única alternativa". Diante de um «não me abandones», é possível responder «não te abandonarei!», cuidando "de um idoso ou simplesmente demonstrando diariamente solidariedade a parentes ou conhecidos que não têm mais ninguém". Manter-se junto aos idosos, comenta ainda Francisco, reconhecer "o papel insubstituível que eles têm na família, na sociedade e na Igreja, também nós receberemos muitos dons, tantas graças, inúmeras bênçãos!".

“Neste IV Dia Mundial a eles dedicado, não deixemos de mostrar a nossa ternura aos avós e aos idosos das nossas famílias, visitemos aqueles que estão desanimados e já não esperam que seja possível um futuro diferente. À atitude egoísta que leva ao descarte e à solidão, contraponhamos o coração aberto e o rosto radioso de quem tem a coragem de dizer «não te abandonarei!» e de seguir um caminho diferente.”


Do site: Andressa Collet - Vatican News

 

 

 
               
               
               
   

   
       
       
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JMJ - ECOS DA VISITA DO PAPA FRANCISCO

Ainda soa nos nossos ouvidos e ainda está refletido em nosso olhar e vivo na nossa memória tudo o que escutámos, vimos e vivemos no decorrer das JMJ neste nosso Portugal que se esforçou por bem acolher e preparar este importante encontro da Juventude mundial.

Todos os que, de algum modo, participaram ou acompanharam estas Jornadas presididas pelo “jovem Papa Francisco”, forçosamente guardaram em seu coração e registaram na memória a Verdade e a intensidade com que tudo se viveu!

É como diz o Povo: “Só visto”!

Eu acrescentarei: “Só vivido”!

A presença, o rosto, o sorriso afetivo de Francisco, transpareciam, sempre, fidelidade ao que deve ser o espírito cristão “Amor, Verdade, Paz, Fraternidade, Inclusão, Humildade, Perdão…

As suas palavras e intervenções foram sempre inspiradoras, lúcidas, atuais encorajadoras, Palavras de alerta, de reflexão de imprimir confiança, de convite à autenticidade, à cultura da Alegria, ao aceitar amar sem fronteiras. Viver “junto” sem discriminações.

Não existe Amor abstrato. Deverá ser concreto – palavras do Papa Francisco.

“Quando se dá a mão ao “pobre” seja de que natureza for essa pobreza, que não tenhamos medo nem nojo de sujar as mãos. Vale mais sujar a mão do que o coração:”

“Cuidar é não ter fronteiras”!

” Para evangelizar, teremos que tocar a vida desta gente”!

” Há tanto para fazer”!

E alertou, também, que: “Só há um momento em que devemos olhar de cima para baixo: Quando é para ajudar a erguer…

Bela imagem que o Mundo do orgulho precisa fixar e usar.

Todos teremos sido mais ou menos tocados pelas inúmeras mensagens deixadas por Francisco e pela atitude dos Jovens, a menos que tenhamos sido indiferentes ao grande acontecimento.

Mas não foi só o tempo em que tivemos Francisco, entre nós que deixou lições. Também e com muito mérito, o tempo de preparação e o de acolhimento dos jovens peregrinos vindos de todo o Mundo e que enfeitaram de juventude, amor e alegria o nosso País.!

Foram acolhidos, amados, respeitados, ajudados, animados quer pela juventude quer pela população portuguesa em geral. Eles corresponderam e nós fomos testemunhas. Eles sentiram-se em casa, familiarizaram-se, cantaram, dançaram, pularam, confraternizaram numa mesa comum, no pão repartido, nos sorrisos, nos gestos de afeto!

Guardo comigo uma modesta, mas muito significativa pulseirinha, um fio banal, com uma cruzinha de madeira pequenina que dela pende e que comigo foi trocada com um jovem francês que a mim se dirigiu quando levantei a minha própria pulseira (do mesmo estilo) para trocar com alguém. Nasceu ali, naquele encontro, quando se orava numa imensa roda, todos de mãos dadas em redor da imagem de Maria, no alto da serra dos moinhos de Gavinhos, uma carinhosa relação de “Avó/neto: Heléne/Hugues! Não nos perdemos mais de vista e a ponte entre Portugal e França ficou estabelecida entre nós.

Vivi e guardei o mais que pude, em meu coração, todos estes momentos sublimes e enriquecedores da JMJ/2023

Uma bênção!

Maria Helena Marques

In site: htps://penacovactual.sapo.pt/2023/08/13

 
   
   
   
               
               
               
               
               
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