JMJ - ECOS DA VISITA DO
PAPA FRANCISCO
Ainda
soa nos nossos ouvidos e ainda está refletido em nosso olhar e vivo na
nossa memória tudo o que escutámos, vimos e vivemos no decorrer das JMJ
neste nosso Portugal que se esforçou por bem acolher e preparar este
importante encontro da Juventude mundial.
Todos os que, de algum modo, participaram ou acompanharam estas Jornadas
presididas pelo “jovem Papa Francisco”, forçosamente guardaram em seu
coração e registaram na memória a Verdade e a intensidade com que tudo
se viveu!
É como diz o Povo: “Só visto”!
Eu acrescentarei: “Só vivido”!
A presença, o rosto, o sorriso afetivo de Francisco, transpareciam,
sempre, fidelidade ao que deve ser o espírito cristão “Amor, Verdade,
Paz, Fraternidade, Inclusão, Humildade, Perdão…
As suas palavras e intervenções foram sempre inspiradoras, lúcidas,
atuais encorajadoras, Palavras de alerta, de reflexão de imprimir
confiança, de convite à autenticidade, à cultura da Alegria, ao aceitar
amar sem fronteiras. Viver “junto” sem discriminações.
Não existe Amor abstrato. Deverá ser concreto – palavras do Papa
Francisco.
“Quando se dá a mão ao “pobre” seja de que natureza for essa pobreza,
que não tenhamos medo nem nojo de sujar as mãos. Vale mais sujar a mão
do que o coração:”
“Cuidar é não ter fronteiras”!
” Para evangelizar, teremos que tocar a vida desta gente”!
” Há tanto para fazer”!
E alertou, também, que: “Só há um momento em que devemos olhar de cima
para baixo: Quando é para ajudar a erguer…
Bela imagem que o Mundo do orgulho precisa fixar e usar.
Todos teremos sido mais ou menos tocados pelas inúmeras mensagens
deixadas por Francisco e pela atitude dos Jovens, a menos que tenhamos
sido indiferentes ao grande acontecimento.
Mas não foi só o tempo em que tivemos Francisco, entre nós que deixou
lições. Também e com muito mérito, o tempo de preparação e o de
acolhimento dos jovens peregrinos vindos de todo o Mundo e que
enfeitaram de juventude, amor e alegria o nosso País.!
Foram acolhidos, amados, respeitados, ajudados, animados quer pela
juventude quer pela população portuguesa em geral. Eles corresponderam e
nós fomos testemunhas. Eles sentiram-se em casa, familiarizaram-se,
cantaram, dançaram, pularam, confraternizaram numa mesa comum, no pão
repartido, nos sorrisos, nos gestos de afeto!
Guardo comigo uma modesta, mas muito significativa pulseirinha, um fio
banal, com uma cruzinha de madeira pequenina que dela pende e que comigo
foi trocada com um jovem francês que a mim se dirigiu quando levantei a
minha própria pulseira (do mesmo estilo) para trocar com alguém. Nasceu
ali, naquele encontro, quando se orava numa imensa roda, todos de mãos
dadas em redor da imagem de Maria, no alto da serra dos moinhos de
Gavinhos, uma carinhosa relação de “Avó/neto: Heléne/Hugues! Não nos
perdemos mais de vista e a ponte entre Portugal e França ficou
estabelecida entre nós.
Vivi e guardei o mais que pude, em meu coração, todos estes momentos
sublimes e enriquecedores da JMJ/2023
Uma bênção!
Maria
Helena Marques
In site:
htps://penacovactual.sapo.pt/2023/08/13