SHCOLA CANTORUM ESCOLA DE CANTORES
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Ninguém duvida da sua necessidade e urgência. Já nos anos 90 se falou de uma escola de formação contínua de pastoral litúrgica com formação de organistas, cantores e leitores. Apresentado o programa à equipa de Liturgia diocesana, naquela altura quase inexistente, entendeu esta que não seria viável. No entanto, da proposta apresentada, nasceu uma escola particular de órgão que, embora com muitos alunos, não teve o êxito pretendido. Não aprende órgão quem quer, mas somente quem tem dotes e força de vontade. Esta Schola Cantorum, anunciada pelo nosso bispo, vem de encontro ao que muitos pensam ser de enorme necessidade e urgência para valorizar as celebrações religiosas das nossas comunidades paroquiais. O programa foi lançado e publicitado – parece-me com alguma timidez – em simples email, enviado aos padres. Julgo que, para haver colheita na diocese, como é intenção do nosso bispo, é absolutamente necessária a sementeira, no tempo propício, depois de se ter preparado o campo. Semente atirada à terra, sem estruturas e sem um estudo dialogado e participado por todos os trabalhadores da vinha, terá como resultado o que tiveram tantas iniciativas deste arciprestado e os cursos teológicos, do passado recente. Fica, no entanto, esta certeza: precisamos de preparar leigos para os diversos ministérios, mas dum modo especial de leitores, no aspeto de dicção. Precisamos de ensinar as regras elementares do canto gregoriano aos padres e aos leigos. Precisamos de aprender o que é canto religioso e canto litúrgico. Precisamos de aprender a quiromancia elementar da regência de um grupo de canto ritmado moderno ou de canto gregoriano. Precisamos de organistas, mas não é organista quem o quer ser – é quem tem carisma para isso. Sou a favor e luto pela Shcola Cantorum diocesana (e não arciprestal) mas no modo como está a ser implementada, duvido da sua eficácia, a nível diocesano.
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